quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

Este foi o ano em que menos pensei.
Fui impulsivo e espontâneo diante de quase todos os eventos acontecidos em minha vida.
Não teve pensar em prós e contras, não teve contra-indicações, não teve tempo ou sequer espaço para medo.
Teve muuuitos sim, em momentos inclusives em que o não seria o mais prudente e sensato a ser feito. Mas valeu tanto a pena.
Houve muuuitos aprendizados, novas certezas, novas visões e tantas outras mais conclusões.
Foi o ano tão de viver e não de pensar em como viver. E valeu tanto a pena! Foi o ano que finalizando não deixa espaço para arrependimentos nem lamurias...

Sem mais só me resta dizer o clichê: Feliz Ano Novo!!!

terça-feira, 4 de novembro de 2014

Procastinação

         


Visualmente é um palavrão, auditivamente é quase ofensivo, pecaminoso e dependendo do modo e da frequência em que este ato surgi em sua vida pode ser interpretada das três maneiras.
          Procastinar é a "arte" de adiar coisas e fatos; ir deixando pra depois aquele algo que pode ser feito hoje e que quando se adia demais a urgência do fazer vai se tornando necessidade, até virar algo não feito, e se tornar um problema.
          Tenho procastinado tantas coisas que tenho mais problemas do que deveria ter. Escrever aqui é uma coisa que adio quase todas as noites. Chego a elaborar textos, temas e  tudo mais, mas algo que ainda não identifiquei em mim não me permite teclar, dar continuidade. Vem aquela pergunta, porque? Pra quê? Pra quem? E na ausência de uma resposta convincente deixo pra lá, pra depois...
          Sempre que adio algo ouço quase como que um fantasma de meu pai dizendo uma frase que ele disse certa vez: não basta ser alguém de iniciativa, tem que ter também acabativa. O que me leva por associação a ele, me lembrar de uma frase de uma música da banda Kid Abelha (banda a qual ele gosta de ouvir), que diz: vou errando enquanto o tempo me deixar. E esta justifica parece responder no momento o que sinto e penso.
          Sei que adiar não é a melhor maneira. Sei que me prejudica, e que sou o único prejudicado. Mas fico me perguntando... Se eu começar a realizar as coisas, e não tiver mais o que fazer o que acontece?
          E você, tem procastinado muito? Chega a ser pecado? Te faz bem achar que tem ou está ao seu modo no controle? Ou você é daquele que não deixa para amanhã o que pode ser feito hoje?

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

N Ã O

          Não, é uma palavra que costumo não pronunciar. Não com certa facilidade; muito pelo contrário, sempre que o não se faz necessário, sai com um pesar de que ainda assim poderia não dizê-lo.
          Mas esta "dificuldade" não surge por o não se tratar de uma palavra tida como negativa ou que eu não a use por não ser uma pessoa negativa. Sou uma pessoa inclusive com uma visão acinzentada da vida, negativismo não chega ser um problema pra mim.
          O problema com o não está mais ligado a minha "bondade", ou me corrigindo, ao meu esforço de não ser desagradável, ou como queiram entender outros, pela minha necessidade de aceitação. Sei que há um problema, só não sei bem ao certo como mudá-lo ou sequer se devo mudar isto em mim.
          O não sempre sai com uma perfeita entonação quando eu tenho de fazer uma recusa, mas a costumeira recusa de educação: Não, obrigado! De alguma forma o sim sempre foi predominante em minha vida. É mais fácil ser condescendente e ter a volta de si pessoas que te ache "agradável".
          Por mais que de minha parte haja mais sims do que não, não me iludo acreditando que esta agradabilidade possa ser traduzida em fidelidade, companheirismo. Sigo minha vida lidando com as consequências dos sims e com os devaneios desdobramentos de um possível não; estes ficam neste campo das hipóteses mesmo. Quem sabe um dia eles não adotem asas e adquiram vontade própria e saiam de mim de forma tão natural que sequer os sinta saindo, tal qual um exorcismo bem sucedido.


P.S.: Foi utilizado neste texto 20 vezes a palavra NÃO, incluindo seu título.

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Nostalgia

                     

RE

REfleti, e REvi.
REsolvi REcomeçar o que deixei pra trás.
Mas não pra fazer de novo; apenas REtomar mesmo. Como se o tempo passado não tivesse uma representatividade neste universo imaterial.
REcomeçar num sentido de continuar... REtorno novamente ao baú de palavras que me inquietam e pedem pra sair, REspirar ar puro.
REsolvi ceder aos desejos dos pensamentos e transmutá-los em palavras,
Claro que não todos (pois me REservo o direito de ter segredos), mas todo pensamento que achar válido de uma REflexão externa.

REintero minhas palavras REafirmando que não pretendo efetuar mudanças ou dar muitas explicações (mais do que já estou dando). Mas continuar como se nada tivesse acontecido.


P.S. Me desculpem pelo abuso dos RE's...  é mais forte que eu... rs