Hoje, como em outros dias já fiz, fui ao centro da cidade. Só que desta vez fui à pé.
Na ida e durante todo momento de ocupação nada saiu do habitual. Era um dia como qualquer outro. A volta pra casa é que sucedeu algo que à muito tempo não me acontecia. Coloquei os fones de ouvido e saí caminhando, caminhando, e caminhando.
Caminhei sem estar concentrado na música, sem estar focado num único pensamento, sem pesares ou preocupações. Apenas caminhava. Quando já estava chegando próximo a minha casa, parei. Não sabia pra onde queria ir, ou pior, não tinha pra onde ir. Só sabia que não queria voltar pra casa. Já se passava da 19:00, e sabia onde eu estaria neste horário em outros dias, mas hoje sentí que a minha casa era um lugar onde não queria entrar.
Não que haja problemas, nem nada demais em casa. Apenas havia nela tudo, menos o que eu mais queria. Diante disto, dei meia volta e voltei a caminhar, lentamente, sem rumo, sem um por quê. A mente continuava sem um pensamento principal, porém, desta vez havia um turbilhão de pensamentos e porquês que angustiava.
Quando percebí que não tinha onde ir de fato, resolví aceitar o inevitável e retornar para casa. Onde fui recebído por alguém que, com a alegria costumeira me fêz esquecer (ou quase), tudo o que eu estava pensando. Meu fiel e companheiro Zeuz, meu cachorro.
.
Um comentário:
Queria, que vc estive com nos, principalmente comigo, minhas noites deixaram de ter um sentido, antes eu tinha com quem reclamar, com quem filosofar, de quem tomar puxão de orelha, e eu gosto tanto disto ...
vc faz falta, queria pelo menos sua amizade pra sempre, vc deve isto a nos ...
sem vc nada seriamos e vc sabe o que me refiro ...
Postar um comentário