Há olhos e olhares que conseguem
dizer frases, contar segredos, transparecer.
Há determinados olhos que possuem
além de palavras, um brilho. Algo do tipo que alguns traduziriam como verdade, felicidade,
ou esperança.
Os olhos, chamados por alguns de “Janela
da Alma”, têm um dom de transparecer a esperança. Já reparou como são
diferentes os olhos de uma criança e de um adulto? Ou como muda o olhar de um
adulto num instante de felicidade?
Os olhos entregam um mentiroso, o
distraído, o triste. Poucos conseguem controlá-los com maestria. Poucos
conseguem fazê-lo mentir. Pode parecer um tanto piegas, ou forçado. Mas eu olho
nos olhos durante uma conversa. E nunca precisei dizer a frase tão clichê: “olha
nos meus olhos”. Até porque, a fuga de um olhar ou um simples desvio, já diz muito.
Não tenho belos olhos. Em meus olhos não há perfeição.
Pelo contrário, há marcas de um passado. Literalmente falando. Mesmo diante de
um espelho não posso traduzir a mim mesmo. Será que meus olhos teriam algo a
dizer que preciso saber? Ainda há esperanças nele? A janela pela qual vejo o
mundo tem me mostrado tudo?.
Um comentário:
"Se meus olhos mostrassem minha alma, todos, ao me verem sorrindo, chorariam comigo!"
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